Existem muitos insetos que são úteis para os seres humanos por polinizarem flores, como é o caso das borboletas e outros insetos ou a produção de mel pelas abelhas, mas existem outros que causam grande preocupação por transmitirem doenças e, portanto, é preciso conhecer esses insetos para poder prevenir essas doenças.
Ao longo da história da humanidade os insetos transmissores de doenças já causaram vários estragos, sendo responsáveis por epidemias que devastaram cidades inteiras, os principais exemplos são: a peste negra – transmitida pela pulga, afetou grande parte do continente europeu e asiático no Séc. XIV; o tifo – transmitida também por pulgas que afetou áreas de guerra, refugiados e campos de concentração no início do Séc. XX e a febre amarela – transmitida pela picada de insetos e que causou grande epidemia na África e nas Américas em meados do Séc. XX. Essas doenças citadas como exemplo já estão controladas principalmente pela descoberta de vacinas, como é o caso de alguns tipos de tifo e a febre amarela e pela melhoria das condições de higiene e desenvolvimento sanitário, como é o caso da peste negra.
Os insetos que transmitem doenças são chamados de vetores e essa transmissão pode ocorrer de duas formas principais: através da transmissão mecânica – como é o caso da mosca que carrega nas patas milhões de micro-organismos causadores de doenças e, quando pousam em alimentos, transmitem diversas doenças e também com a barata que vive em locais sujos e contaminados e ao entrar nas residências também acaba transmitindo microrganismos patogênicos por onde passam e através de vetores ativos – caso em que o inseto transmite a doença inoculando diretamente o microrganismo no corpo da pessoa.
Existem centenas de doenças cujos agentes transmissores são os insetos, mas aqui vamos citar algumas que ainda causam muitos problemas de saúde e que são alvo de constantes pesquisas com objetivo de descobrir vacinas ou outras formas de prevenção. São elas:
Malária: é uma doença infecciosa, febril, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem por mosquitos infectados do gênero Anopheles. No Brasil existem três espécies de Plasmodium que afetam o ser humano. O mais agressivo é o P. falciparum, que se multiplica rapidamente na corrente sanguínea, destruindo de 2% a 25% do total de hemácias (glóbulos vermelhos) e provocando um quadro de anemia grave.
Leishmaniose: as leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. De modo geral, essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral ou calazar, que ataca órgãos internos. A leishmânia é transmitida ao homem por mosquitos do gênero Phlebotomus, que têm vários nomes populares aqui no Brasil – tatuquira, mosquito palha, asa dura, asa branca, cangalhinha, birigui e anjinho.
Doença de Chagas: causada por protozoários do gênero Trypanosoma, que parasitam o sangue e os tecidos de pessoas e animais, geralmente transmitidos de um hospedeiro a outro por insetos. No caso humano, o principal vetor é um percevejo popularmente conhecido como barbeiro ou chupão, mas seu nome científico é Triatoma infestans. Assim que o barbeiro termina de se alimentar do sangue de um indivíduo, ele elimina fezes na pele da pessoa e junto com elas seguem os protozoários que entram na corrente sanguínea assim que coça o local.
Febra amarela: a febre amarela é provocada por um arbovírus do género Flavivirus. A doença é transmitida por diferentes espécies dos mosquitos Aedes e Haemogogus, que carregam o vírus de um hospedeiro para outro. Existem três ciclos possíveis de transmissão: silvestre, que ocorre em florestas tropicais; intermediário, que acontece em partes úmidas ou semiúmidas da África, em que mosquitos semidomésticos (que se reproduzem na floresta e próximo de domicílios) infectam tanto macacos, como seres humanos; e urbana.
Dengue, Zica e Chicugunha: no Brasil, os vírus da dengue são transmitidos pela fêmea do mosquito Aedes aegypti e podem causar tanto a manifestação clássica da doença quanto a forma considerada hemorrágica. O Aedes aegypti tem se caracterizado como um inseto de comportamento estritamente urbano. Devido à presença do vetor no ciclo de transmissão da doença, qualquer epidemia de dengue está diretamente relacionada à concentração da densidade do mosquito, ou seja, quanto mais insetos, maior a probabilidade de elas ocorrerem. Saiba mais sobre essas doenças clicando aqui.
Como os insetos estão por aí o tempo todo, cabe a nós tomarmos medidas conscientes para prevenção dessas doenças e agora vamos dar algumas dicas muito importantes:
Curiosidade
Um dos períodos mais críticos em relação à contaminação pela malária no Brasil foi em 1973, época em que a doença atingia 34,4 milhões dos 90 milhões de brasileiros.
Fonte: Smart Kids
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