Gemma Price, uma inglesa de 30 anos e o filho Leo, de apenas sete meses, viveram momentos de pânico depois de verem a casa onde viviam, em Stanley, no Reino Unido, invadida por centenas de aranhas-bananeiras, as mais mortíferas do mundo, que vinham escondidas num cacho de bananas. “Comprei algumas bananas no supermercado Asda. No dia seguinte voltei do ginásio e, quando descasquei uma é que reparei num pequeno saco escondido. De repente centenas de pequenas aranhas começaram a sair. Desceram pelas minhas mãos e braços e meteram-se na minha roupa. Atirei a banana ao chão e as aranhas espalharam-se por todo o lado”, conta a mãe ao jornal Metro. As aranhas invadiram o berço do filho bebé da inglesa, que entrou em pânico e tentou matar “tantas quanto conseguia”. Depois ligou aos serviços de emergência e disseram-lhe para sair imediatamente de casa. “Perguntaram-se se eu tinha sido mordida e disse-lhes que não. Ordenaram-me que saísse de casa e não voltasse mais. Tive sorte, porque a minha mãe mora perto de mim e tinha onde ficar nessa noite”, relata a mulher. Gemma contactou serviços de exterminação para que eliminassem os aracnídeos de casa e foi quando lhe explicaram que se tratavam de aranhas-bananeiras, pelo que teria de recorrer a especialistas em espécies tropicais. Estes animais têm um dos venenos mais potentes do mundo, capaz de matar um ser humano em menos de duas horas. A vítima morre de paralisia, com dores excruciantes. Nos homens causa ainda uma ereção contínua antes da morte. “Depois contactei a loja e tive que me rir quando me disseram para levar os animais vivos para provar o que se tinha passado. Mas alguma vez eu ia com um monte de aranhas venenosas na mala? Expliquei-lhes que tinha sido obrigada a sair de casa mas tudo o que me deram foi um vale de 65 euros para gastar na loja”, lamenta a inglesa, que já interpôs uma ação em tribunal. “Tive sorte em serem pequenas, porque bastava uma adulta e o resultado certamente teria sido diferente. Só quero que as pessoas estejam alerta para casos semelhantes”, conclui a inglesa.
Fonte: Correio da Manhã
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